Lá por 2015 eu fui tomar umas cervejas no Armazém Porto Alegre, que fica também no Viaduto Otávio Rocha e troquei uma ideia como Renato, proprietário do bar. Tinha ido poucas vezes ali e o clima era sensacional. Tomar uma cerveja na rua no meio daquela obra arquitetônica era uma experiência quase turística na própria cidade. Falamos muito, mas lembro apenas de uma frase do Renato: “Eu queria que esse viaduto fosse cheio de bares, que fosse um polo gastronômico”. Ele disse isso apontando justamente para o passeio verão que fica em frente ao bar dele. Escutei aquilo e nem imaginava que um ano depois teria a ideia do JUSTO.

Fato é que o JUSTO existe por muitos motivos e outros que eu não vou saber dizer, mas devemos a existência dele um pouco à ideia que o Renato plantou, a minha cara de pau de se meter na gastronomia, os sócios e funcionários que se foram, os sócios que ficaram que são o Yudi responsável pela gastronomia, Tom pelo financeiro, Marcelo pela operação, eu pela comunicação, pelos funcionários que hoje dão duro pra manter a casa em pé, esposas, noivas, amigos e familiares, muita sorte, muita dedicação, muita coragem, mas o motivo principal são os clientes que nunca nos largaram, nem com pandemia e sempre lotam o viaduto com essa gente linda que vocês podem ver aqui nas fotos da nossa festa de 5 anos. Que venham muitos mais.

-Adelino Bilhalva.

Se achou? Posta e marca a gente.